terça-feira, 29 de maio de 2007

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Samantha Carvalho - 2007

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Foi assim...
Fim.

sábado, 19 de maio de 2007

Preciso tirar os sapatos, eles me apertam...

Tirei os sapatos, estou descalça... “Ufa!!!” Pensei... Pensei que agora seria tudo mais fácil, que sem eles poderia andar e correr livremente. Enganei-me, como me enganei...

Tanto tempo calçada é como se os sapatos já fizessem parte de mim, é como se eles fossem um prolongamento dos meus pés, é como se eu não conhecesse outra forma de andar, e talvez eu realmente não conheça, é preciso reaprender a caminhar sem eles... É preciso sentir o chão que existe embaixo de mim, sua textura, sua temperatura, os declives, os aclives, enfim...

Porém, tenho consciência de que meus pés estão e sempre estarão de alguma forma vulneráveis a cacos de vidros e outras tranqueiras, sei que ainda vou me machucar muito (isso é quase que inevitável) até que minhas solas criem calos e engrossem de tal forma que eu suporte sem muitas dores essa nova caminhada por terrenos pouco explorados.

Uma coisa é certa, não quero mais aqueles velhos sapatos apertados, mas confesso que não dispenso as sandalhinhas de dedo...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Preciso...


Preciso tirar os sapatos
Eles me apertam
Preciso desabotoar os botões
Eles escondem o que sou
Preciso tirar essa fantasia
Tirar essa mortalha de fim de carnaval


25/12/06

domingo, 13 de maio de 2007

Ohh céus!! Ohh vida!!




Porque a vida
é uma roda gigante...
E eu fico tonta...
Maquinista peste!!
Pare que eu vou descer...

O segredo...

Alguns raios de sol entraram pela minha janela, cada um a sua maneira, e a cada pôr-do-sol... a esperança de um amanhã ainda mais brilhante...

Segundo Quintana “O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você...”

Segundo Samantha "O segredo é abrir bem as janelas e deixar que os raios de sol entrem..."

domingo, 6 de maio de 2007


Percorrerei seus caminhos
Levarei comigo sentidos aguçados
Ouvirei mudas vozes
Tocarei o invisível
Saboreá-lo-ei


Samantha Carvalho

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Palavras...


Como que ao vento palavras são ditas sem sentido ou sentimentos
Apagam-se como a última luz que um dia iluminou meu rosto
Secam como as flores que um dia deixei no vaso no canto da sala
Caem como folhas secas ao chão numa estação qualquer
Perdem-se por entre labirintos
Fica apenas o silêncio das palavras que um dia foram ditas...

"Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento "