segunda-feira, 17 de setembro de 2007

É essa “tranqüilidade”
que me agita
Como o mar calmo
de ondas mansas
Convite a lançar-se
nessas águas
[Re] Fluxo
s
s
a
c
a


Samantha Carvalho. Um dia desses...

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Interesses...


Meu interesse é pela vida
Muitas vezes não vivida...
Meu interesse é por isto, por aquilo...
Meu interesse é devaneio, fantasia, sonho...
Meu interesse não tem tamanho, não tem medida...
Meu interesse é plural, infinito...
É busca...

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Sensações...



Uma das coisas mais fantásticas da vida são as surpresas que elas nos proporciona, quando menos esperamos pessoas cruzam nossas vidas deixando impressões, algumas boas, outras nem tanto... Falemos apenas das boas... (risos)
O engraçado é que não importa o tempo em que se esteve com elas, seja a trocar palavras, olhares, carinho, enfim... O tempo não conta muito nesse caso, não serve como termômetro... (falo por mim...) Às vezes um simples encontro de olhares é capaz de nos proporcionar sensações inimagináveis, o que talvez não se consiga numa vida inteira de convivência...
E sensações ela sentiu naquele dia, um misto de boas sensações, diga-se de passagem... É como se não houvesse mais ninguém ali, é como se tudo ao seu redor tivesse abstraído... Uma sintonia fantástica, onde se podia dançar no mesmo ritmo mesmo não conhecendo os passos...
Samantha Carvalho. Um dia desses...

domingo, 24 de junho de 2007


A infelicidade bateu na minha porta, entrou, sentou e ficou.
Como ela me achou?
Embora digam que “a burrinha da felicidade nunca se atrasa e que amanhã ela bate na porta de sua casa...” Eu particularmente tenho minhas dúvidas.
Talvez seja porque eu nunca esteja num só lugar, na verdade, estou em todos os lugares e em lugar nenhum.
Talvez seja por falta de um número indicativo na minha fachada. Como poderia ela me achar? Se eu mesma não consigo me encontrar.
E agora fica ela, a infelicidade, sentada no sofá, em frente à TV, esperando que eu me auto-destrua, coitada!
Se já estava sentada, agora vai ter que deitar pra esperar, porque nem pra isso eu tenho coragem....
Dizem por ai também que a esperança é a ultima que morre, mas se não morreu ainda deve está muito velhinha, talvez tenha se aposentado, ou tenha sido colocada no asilo, e lá esquecida esteja...
Talvez eu sente no sofá, ao lado da infelicidade, talvez não...
Talvez eu abra a porta e peça educadamente para ela sair... e se ela não sair... saio eu...
Talvez eu procure a esperança e peça-lhe conselhos, mas se é como dizem, esses se fossem bons seriam vendidos.
Talvez eu não faça nem uma coisa nem outra...
Talvez eu fique aqui com um pedaço de papel na mão, um lápis, pode ser uma caneta também, divagando e especulando sobre minha existência quase que inútil...

Samantha Carvalho- Um dia desses ai...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Hipótese

Samantha Carvalho- 2007

terça-feira, 29 de maio de 2007

...

Samantha Carvalho - 2007

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Foi assim...
Fim.

sábado, 19 de maio de 2007

Preciso tirar os sapatos, eles me apertam...

Tirei os sapatos, estou descalça... “Ufa!!!” Pensei... Pensei que agora seria tudo mais fácil, que sem eles poderia andar e correr livremente. Enganei-me, como me enganei...

Tanto tempo calçada é como se os sapatos já fizessem parte de mim, é como se eles fossem um prolongamento dos meus pés, é como se eu não conhecesse outra forma de andar, e talvez eu realmente não conheça, é preciso reaprender a caminhar sem eles... É preciso sentir o chão que existe embaixo de mim, sua textura, sua temperatura, os declives, os aclives, enfim...

Porém, tenho consciência de que meus pés estão e sempre estarão de alguma forma vulneráveis a cacos de vidros e outras tranqueiras, sei que ainda vou me machucar muito (isso é quase que inevitável) até que minhas solas criem calos e engrossem de tal forma que eu suporte sem muitas dores essa nova caminhada por terrenos pouco explorados.

Uma coisa é certa, não quero mais aqueles velhos sapatos apertados, mas confesso que não dispenso as sandalhinhas de dedo...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Preciso...


Preciso tirar os sapatos
Eles me apertam
Preciso desabotoar os botões
Eles escondem o que sou
Preciso tirar essa fantasia
Tirar essa mortalha de fim de carnaval


25/12/06

domingo, 13 de maio de 2007

Ohh céus!! Ohh vida!!




Porque a vida
é uma roda gigante...
E eu fico tonta...
Maquinista peste!!
Pare que eu vou descer...

O segredo...

Alguns raios de sol entraram pela minha janela, cada um a sua maneira, e a cada pôr-do-sol... a esperança de um amanhã ainda mais brilhante...

Segundo Quintana “O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você...”

Segundo Samantha "O segredo é abrir bem as janelas e deixar que os raios de sol entrem..."

domingo, 6 de maio de 2007


Percorrerei seus caminhos
Levarei comigo sentidos aguçados
Ouvirei mudas vozes
Tocarei o invisível
Saboreá-lo-ei


Samantha Carvalho

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Palavras...


Como que ao vento palavras são ditas sem sentido ou sentimentos
Apagam-se como a última luz que um dia iluminou meu rosto
Secam como as flores que um dia deixei no vaso no canto da sala
Caem como folhas secas ao chão numa estação qualquer
Perdem-se por entre labirintos
Fica apenas o silêncio das palavras que um dia foram ditas...

"Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento "